segunda-feira, 14 de março de 2011

Fim

Fim


É o fim não temas!
Sinta as sombras no teu coração
Da morte nasci a vida.
Um mundo sem ilusões.
Onde apenas sobrevivem...
Os que enxergam a arte na escuridão.

Perdão

Perdão


O que é mais importante:
Perdoar ou pedir perdão?
Quem pede perdão mostra que ainda crê no amor.
Quem perdoa mostra que existe amor em quem crê.
Mas não importa saber qual das duas coisas é mais importante.
É sempre importante saber que:
Perdoar é o medo mais sublime de crescer.
E pedir perdão é o medo mais sublime de se lamentar.

Cotações de Leonard Nimoy

Cotações de Leonard Nimoy



"Se você sonhar como eu sonhei ...
Você tem que vir e se unir a mim.
Para construir o clã do amor e da verdade e da justiça na terra. "

O milagre neste ..
Quanto mais compartilhamos, mais nós temos.
Um homem pobre não é aquele que tem pouco, mas aquele que desejo muito.

Meu amor por você não é um presente para você. É um presente para mim.
Eu posso não ser o melhor ou o mais brilhante.
Mas uma coisa eu posso fazer melhor do que ninguém ...
Isso é ... ser eu.!

Acreditar Em Fadas

Acreditar Em Fadas



Acreditar em fadas
A transformar sonhos em realidade
Acredite
 na maravilha
As estrelas ea lua
Desde as fadas acima
Eles dançam sobre as flores
E cantam a canção de amor.
E se você apenas acredita,
E dizer sempre a verdade
As fadas vão estar 
Para cuidar de você.

“Se o meu sorriso mostrasse o fundo de minha alma, muitas pessoas ao me verem sorrindo chorariam comigo.”

Senhora da Lamentação

Senhora da Lamentação



Doce senhora da lamentação
Majestosa fada da escuridão
Ouve o meu chorar de sangue.
A ti confesso minha agonia.
Obscura criatura que me amas na noite.
E me matas com a luz do dia.

Vermelho Rubro

Vermelho Rubro




Veja o vermelho rubro
Em cada verso que eu escrevo
Manchando uma folha em branco
Do vermelho intenso que me escorre
pelos dedos.

Vermelho rubro...
Do corte feito em meus sentimentos,
Derramado no manuscrito que deixo,
Letra por letra escorridos dos meus
Pensamentos.

Manuscritos de sangue
Em cada verso que escrevo.
Vermelho rubro
Que escorre pelos dedos.

Deixarei lindas rosas rubras
Despetaladas sobre o manuscrito, tão vermelhas
E vivas, quanto o amor que sinto.

                                                (Leni Martins)

Seres Góticos

Seres Góticos



Somos seres de sentimentos escuros,
Fantasmas noturnos que choram,
Pelas tristezas que os devoram,
Nos pensamentos obscuros.

Nossas almas melancólicas,
Vagam pela noite sombria
Em busca da alegria ilusória,
Perdidas nas sombras exóticas.

Vida destruídas por desilusões...
Por favor não tenha medo
De uma alma que é triste
E amaldiçoada.

Trajando quase sempre luto,
Somos o estranho fruto.
Do mundo feliz que não existe.

Sem lápide, sem flor.

Sem Lápide, Sem Flor




Sepultarei este sentimento
sem lápide , sem flor,
no mais profundo esquecimento
sepultando junto
toda minha dor.


Sepultarei
minhas lembranças
e toda saudade que sinto de ti...
no mais profundo esquecimento, no
lamento de cada dia que perdi.


Sepultarei este sentimento
e junto dele minha esperança , minha ilusão
sangrando a alma...
feito lança fincando o coração.


Enterro-te , meu sentimento,
no poço fundo que me lançastes,
permaneça lá no fundo de onde saíste
e nunca mais me vem afligir.


Sepultando-te eu sobrevivo
sem lamúrias...
sem sofrimentos,
encontrando minha luz,
afugentando meu tormento.


Sepulto este amor
no mais profundo esquecimento,
sem ressentimento.

Sem lápide , sem flor.


              (Leni Martins)

Ressureição

Ressureição





Ressurgirei das cinzas
Num leve sopro do vento,
Da alma lavada,
Intacta...
De onde estou a muito tempo.

Nos porões da minha saudade,
Mantendo-me em cativeiro,
Juntando os meus pedaços.
Que um dia foi inteiro.

Ressurgirei com a força
De um guerreiro...
Deixando toda minha fraqueza no passado.
E todo o meu medo.

Abriguei meu peito num suspiro
Profundo,
Renascendo para a vida.
Deixando penetrar em minha alma
Toda luz que há no mundo.

Ressurgirei deste casulo
Como as borboletas nascem depois
De muito tempo no escuro, no esplendor
De suas  cores batem asas pro futuro.

Renascerei...
Ressurgirei de toda dor contida...
Em meio aos jardins, serei uma
Flor ainda não colhida,
Orvalhada pelo sereno da madrugada que
Se finda.

Em meio as constelações serei
Uma estrela expressiva
Que ofuscará repentinamente
Lampejos em tua retina.

                                      (Leni Martins)

Lágrimas Depressivas

Lágrimas Depressivas


É assim todo o dia
O sol clareia brando
A lua suaviza meu pranto
Medito sobre minha vida vazia
Lágrimas de suplício
Lágrimas geladas…
Lágrimas desperdiçadas…
Tentando aliviar meu martírio
E eu odeio tudo isso
Odeio sentir essa tortura
Ser seguida por essa amargura
Até já tentei suicídio
Minha lamúria
Meu terror que queima minha alma
Minha mortificação que não me deixa ter calma
Minha eterna fúria
Lágrimas…
Lágrimas de dor
Lágrimas sem amor
Mágoas…
Tentei me afogar
Nessa lamentação inútil
Nesse lamento fútil
Na bruma que disfarça o mar
Mas isso não me protegeu
Só me trouxe mais aflição
Só trouxe minha crucificação
Mas isso não me abateu
Pois, assim como eu
Nesse mundo profano
Sufocado nesse desejo insano
Muita gente morreu…
Nessa imortal depressão

Ilusório

Ilusório


Ilusório ser aquilo que apaixona,
Que me fascina,
Que me encanta.
Ilusório ser como a vida que nos oculta.

O verdadeiro ser é o que me atrai,
O que me cega,
O que me destrói por fora
Mas por dentro porém, entrego-me a obscuridade.

Pergunto-me,
Porque viver de ilusões?
Sei que encontro meu recanto na escuridão.
O ódio cega, o amor destrói.

Prefiro viver em um mundo estranho,
Escuro, sombrio.
Que sofrer por coisas que não voltam atrás.
E no final perceber que tudo não passava de ilusões.
                                                         
                                                                (Rayssa Goulart)

Fuligem

Fuligem



Fuligem sobe os céus,
O fogo arde posso sentir me esvaziando,
A dormência começa a se espalhar,
Em espasmos violentos.

Minhas pálpebras estão pesadas,
Quem tingiu meu mundo?
Quem tomou esse direito de mim?
Quando começou você se lembra, você pode me dizer?

Há uma vaga lembrança, sempre há.
Uma miríade desforme percorre minha mente.
Mergulho numa melancolia viscosa,
Encharco-me de sangue.

Começo a perder em gritos abafados,
Tateando a escuridão.
Procurando onde minha mente se afasta,
Onde ela me rejeita tentando salvar-me.

Mas eu posso sentir...
Tudo tem um começo
E o meu começo,
Tem a tua tez, teu aroma,tuas formas.

Capturo fragmentos de tuas lembranças,
Mas elas são untuosas.
Escorrem de minhas mãos,
Grito mas me afogo em desespero.

Corro, mas grilhões invisíveis me prendem,
Ergo minhas mãos no gesto derradeiro.
Mas a vertigem já é grande demais pra suportar.
Na profundidade daquele oceano.

Você desaparece.
E como foi o começo,
No traçado do destino.
Nas mãos da tecelã.
Agora foi meu fim...
                            
                                 (Will Sasaki)

Em Tributo

Em Tributo


Toda minha vida me privou,
Todas as lágrimas que verteram queimando minha face.
Toda escuridão na qual me abriguei para fugir da dor.
Todo o sangue que escorreu nos estigmas fincados no tempo.

A vida pode ser apunhalada,
E a alma pode gritar,
Meus ecos nunca serão ouvidos,
A não ser em minha mente.

Sussurros disformes,
Meus fantasmas, poeira dos momentos que morreram,
Lembranças...
Luzes que se apagou não era a mesma do seu quarto.

Não era mais um brinquedo usado que caia no esquecimento,
Meus esforços se esvaíram contra sua falta de interesse.
Eu vi a poeira se assentando, em mórbido estado.
Enquato as feridas já não doíam tanto como antes.

Eu percebia que o que vinha acontecendo
E decidi por mergulhar na escuridão,
Já não fazia sentido o dia
Sem meu sol havia perecido.

                                            (Will Sasaki)

Escória

Escória



Como posso amar a flecha
Que me atravessa no escuro,
O espinho da flor,
A parte mais podre de um fruto?

Como posso amar o esgoto,
Que exala o odor...causando-me
O nojo??

Pergunto-me, como consigo
Amar o pérfido, a escória,
O abutre que sobrevoa astutu
Sobre minha memória?

Como posso amar a lama
Que me atola...
A corda que me enforca,
O fogo que me queima,
A água suja que me afoga?

Como posso amar a faca
que me corta,
A pedra que me fere,
O chão que me esfola?

Hoje eu vomito a escória,
E a esmola que recebo
Prefiro jogar fora.

                                 (Leni Martins)

Presságio

Presságio



Vivo nesta agonia que a vida adota em mim,
Como as sombras chamam toda escuridão.
Servindo de presságio esses ventos persuasivos
Me levam para uma nova realidade.

Vivendo deste amor que me enche de chamas pelo corpo
O fogo que me consome,
A força que me destrói
É mas forte do que você sente enquanto me deixa.

Se me sinto só, entrego-me com toda alma
Para a escuridão.
Fazendo meus tormentos sumirem como um pássaro negro nas mãos.
As sombras chamam meu corpo, minha alma.

Eu posso sentir elas me arrancarem toda a carne
Beber todo o sangue,
Vivendo este presságio
Me afogando em um naufrágio de rosas caídas ao mar escuro.

O augúrio dos corvos atormentam todo meu ser.
Criaturas que surgiram de um mundo
Em que seu amor me levou,
A recair, a me encontrar.

A viver...
Em um lugar onde não sentirei dor,
Solidão, amor.
Um lugar onde guardarei solenemente meu coração.

                                                                    (Rayssa Goulart) 

Refúgio

Refúgio



É preciso renascer de novo?
Assim como as fénix renasciam das cinzas,
Ou melhor viver na solidão?
É  preciso encontrar algum refúgio para meu coração.

Sinto meu corpo sangrar sobe a escuridão,
Almas que vem e vão sempre me levam,
Para um lugar onde não encontro uma saída, não.
Um lugar escuro e sombrio.

Onde eu possa sepultar todo o meu coração,
Revestido em medo, tristezas, escuridão.
Do que mais vale suas palavras
Se a tua obscuridade me persegue?

Talvez um dia eu o negue
Todo este sentimento de luxuria e amor que há em mim.
E o entregue tão solene
Para alguém que não há o que sentir.

Procuro refugiar toda minha dor,
Para esconder as tristezas e todo seu temor.
Para chegar ao mundo onde não haja cor.
Onde não me faça sofrer.

Assim como cortastes meus pulsos
Eles sangram tão insanos,
Assim como um dia jorrastes sangue.
De um coração que teve amor.

                                            (Rayssa Goulart)