domingo, 13 de março de 2011

Lágrimas Decadentes

Lágrimas Decadentes



É, a noite me vem as lembranças,
As vezes elas machucam demais...
Que não me deixam suportá-las.

Parece que aos poucos elas consomem,
Toda minha alma.
E me trazem recordações de quando você se vai.

Tudo é tão sutil!
Que não me deixa perceber que elas me estraçalham
Por inteiro...

Eu posso senti-las me arrancar...

Toda minha felicidade.
E quando a dor vem,
Ela me mata aos poucos.

Cada dia se torna uma decadente solidão.
Cada minuto se torna pouco em minha vida!
E finalmente, a dor se abre uma ferida.

Na qual não consigo fecha-la.
Assim a noite termina...
Com toda minha vida.
E me faz morrer uma outra vez.

                                                (Rayssa Goulart)

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