Lágrimas Decadentes
É, a noite me vem as lembranças,
As vezes elas machucam demais...
Que não me deixam suportá-las.
Parece que aos poucos elas consomem,
Toda minha alma.
E me trazem recordações de quando você se vai.
Tudo é tão sutil!
Que não me deixa perceber que elas me estraçalham
Por inteiro...
Eu posso senti-las me arrancar...
Toda minha felicidade.
E quando a dor vem,
Ela me mata aos poucos.
Cada dia se torna uma decadente solidão.
Cada minuto se torna pouco em minha vida!
E finalmente, a dor se abre uma ferida.
Na qual não consigo fecha-la.
Assim a noite termina...
Com toda minha vida.
E me faz morrer uma outra vez.
(Rayssa Goulart)
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